terça-feira, 7 de agosto de 2012


Amor ou desamor? Vou ou não vou? Fico ou saio? Oito ou oitenta? Envio ou apago? Acelero ou freio? Aí, os extremos me cansam por isso prefiro ficar na manha da meia embreagem. Mas o difícil mesmo é descobrir onde fica aquele meio termo certo, certo? Aquele lugar estável onde os perigos de relacionar-se parecem ser distantes, falo daqueles anseios que nos fazem ter medo de viver um amor, seja ele estável ou instável, novo ou velho, livre ou preso, leve ou pesado, vivo ou morto...

Em matéria de amor lhes desafio: que atire a primeira pedra quem nunca chorou a dor de viver uma desilusão, quem nunca pensou um dia ter encontrado o grande amor, quem nunca fez juras e promessas impossíveis de serem cumpridas apenas por que, naquele momento, o amor foi tanto que não cabia dentro da realidade...

 Aí o amor...Dói!É amigas, amar não é pra qualquer um hoje em dia. Acima de tudo é preciso coragem, muita coragem, sempre com a fé de quando ele chegar será no mínimo, por favor, inspirador. E acreditem quando o amor chega nunca pede permissão para entrar em nossas vidas e nos deliciar com seus encantos...

Se o tempo parece ruim cabe a nos nós lembrarmos que logo acima da tempestade existe um céu azul que brilha com o sol e a chuva nos serve para lavar a alma, e aí meu amigo vale de tudo, inclusive dançar na chuva! Afinal, eu me lembro que "um dia a tristeza foi tanta que aprendi a dançar..."

Quem vive com o pé no freio desconhece as alegrias de viver as paixões passageiras, aqueles encontros marcados pelo acaso da vida que nos ensina mais uma vez o desfrutar de um novo amor mesmo que transitório. Aqueles casos amorosos que sabemos que não passa de um êxtase passageiro, algo como uma xícara branca cheia de café cintilante...

Mas cuidado quem vive acelerando sem parar para descansar o coração e deixar a alma respirar pode acabar com uma profusão de sentimentos. E nada pior que descontarmos em um novo amor os débitos do amor passado. Mas uma coisa é certa, quem nunca dividiu a conta e pagou o que não consumiu? Os débitos de amores passados fazem parte da relação e não há como pendurar essa conta.

Coragem, meninas. É só disso que se precisa... mentira. É preciso ir além, muito além da coragem. E então, vamos para o além dos aléns? "Eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida", pois "mistério sempre há de pintar por aí..."

3 comentários:

  1. Mas me diga, se não seria o segredo do sucesso, saber a exata medida: quando devemos frear ou acelerar...impossível, perderia a graça! Ou mesmo se pudessemos apagar tudo, enfim, e de que serve tudo isso afinal? Agente sofre, pra caramba, e no final...não passou de aprendizado, pra nos deixar mais fortes...É o que todos dizem! Mas acho que no fim quando amamos...sempre nos tornamos crianças denovo! E é exatamente isso que faz tudo ser tão mágico.
    E o sofrimento...quando ele não nos vence, e temos a coragem (sempre ela) de assumí-lo, nos tornamos seres maiores! (É um ótimo consolo pelo menos, rsrsrsr).
    Adorei o parágrafo encorajador (o último, com certeza vai animar alguns corações despedaçados!!!
    Enfim, já animou o meu....

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  2. Amei o texto, e acredito que um quase amor, não chega a ser nem metade do desamor. Enfim, que todas se apaixonem, e viva essa procura, ou não.
    saudades de minhas amigas. Mil beijos!

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