Amor ou desamor? Vou ou não vou? Fico ou saio? Oito ou
oitenta? Envio ou apago? Acelero ou freio? Aí, os extremos me cansam por isso
prefiro ficar na manha da meia embreagem. Mas o difícil mesmo é descobrir onde
fica aquele meio termo certo, certo? Aquele lugar estável onde os perigos de relacionar-se
parecem ser distantes, falo daqueles anseios que nos fazem ter medo de viver um
amor, seja ele estável ou instável, novo ou velho, livre ou preso, leve ou pesado, vivo ou
morto...
Em matéria de amor lhes desafio: que atire a primeira pedra
quem nunca chorou a dor de viver uma desilusão, quem nunca pensou um dia ter
encontrado o grande amor, quem nunca fez juras e promessas impossíveis de serem
cumpridas apenas por que, naquele momento, o amor foi tanto que não cabia
dentro da realidade...
Aí o amor...Dói!É
amigas, amar não é pra qualquer um hoje em dia. Acima de tudo é preciso
coragem, muita coragem, sempre com a fé de quando ele chegar será no mínimo,
por favor, inspirador. E acreditem quando o amor chega nunca pede permissão
para entrar em nossas vidas e nos deliciar com seus encantos...
Se o tempo parece ruim cabe a nos nós lembrarmos que logo acima
da tempestade existe um céu azul que brilha com o sol e a chuva nos serve para
lavar a alma, e aí meu amigo vale de tudo, inclusive dançar na chuva! Afinal,
eu me lembro que "um dia a tristeza foi tanta que aprendi a dançar..."
Quem vive com o pé no freio desconhece as alegrias de viver
as paixões passageiras, aqueles encontros marcados pelo acaso da vida que nos
ensina mais uma vez o desfrutar de um novo amor mesmo que transitório. Aqueles
casos amorosos que sabemos que não passa de um êxtase passageiro, algo como uma
xícara branca cheia de café cintilante...
Mas cuidado quem vive acelerando sem parar para descansar o
coração e deixar a alma respirar pode acabar com uma profusão de sentimentos. E
nada pior que descontarmos em um novo amor os débitos do amor passado. Mas uma
coisa é certa, quem nunca dividiu a conta e pagou o que não consumiu? Os
débitos de amores passados fazem parte da relação e não há como pendurar essa
conta.
Coragem, meninas. É só disso que se precisa... mentira. É
preciso ir além, muito além da coragem. E então, vamos para o além dos aléns? "Eu quero
a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida", pois "mistério sempre
há de pintar por aí..."
Mas me diga, se não seria o segredo do sucesso, saber a exata medida: quando devemos frear ou acelerar...impossível, perderia a graça! Ou mesmo se pudessemos apagar tudo, enfim, e de que serve tudo isso afinal? Agente sofre, pra caramba, e no final...não passou de aprendizado, pra nos deixar mais fortes...É o que todos dizem! Mas acho que no fim quando amamos...sempre nos tornamos crianças denovo! E é exatamente isso que faz tudo ser tão mágico.
ResponderExcluirE o sofrimento...quando ele não nos vence, e temos a coragem (sempre ela) de assumí-lo, nos tornamos seres maiores! (É um ótimo consolo pelo menos, rsrsrsr).
Adorei o parágrafo encorajador (o último, com certeza vai animar alguns corações despedaçados!!!
Enfim, já animou o meu....
Uma finesse, esse texto...
ExcluirAmei o texto, e acredito que um quase amor, não chega a ser nem metade do desamor. Enfim, que todas se apaixonem, e viva essa procura, ou não.
ResponderExcluirsaudades de minhas amigas. Mil beijos!