Carybé. Mulata Velha |
Bahia,
doce Bahia.
Meu
eterno caso de amor e ódio.
Te
gosto, em suas coloridas ruas do Recôncavo.
Desejo o
sabor da brisa de suas maravilhosas praias.
Repudio
o caminho que a sua capital está tomando.
Sinto-te
doente... suas ruas descuidadas, suas cidades desaceleradas.
Mas
mesmo assim vejo nascerem flores em seus asfaltos.
A quem
pise em sua terra e já se perceba em um caso de amor eterno, seu cheiro, sua
cultura particular e única, despertam casos e caos.
Seu
samba, puro e de raiz, ainda sobrevive em seu Recôncavo.
Ao te
ver lá longe, no Sudeste.
Me senti
Bahia, me senti sua, assim baiana, assim neguinha, exalando o jeito único
baiano Brasil afora.
Ao
voltar, me senti acolhida, amada, desejada.
Quem não
gosta de samba, também te ama em sua plenitude.
Porque
tú minha Bahia, é igual coração de mãe e tem espaço para todas as diferenças.
Se rock
é diferencial, é baiano, logo já disse tudo!
Suas
músicas tem mais cor, suas praias mais sabor.
Tú
exalas em mim poesia.
Me
inspira com tua gente forte e lutadora, que de preguiçosa, nada tem!
Ai meu Deus, que Felicidade! Que Bahia! Que Amor!!! AMO-TE!!!
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