quarta-feira, 3 de abril de 2013

Acontece que sou baiana



Carybé. Mulata Velha


















Bahia, doce Bahia.
Meu eterno caso de amor e ódio.
Te gosto, em suas coloridas ruas do Recôncavo.
Desejo o sabor da brisa de suas maravilhosas praias.
Repudio o caminho que a sua capital está tomando.

Sinto-te doente... suas ruas descuidadas, suas cidades desaceleradas.
Mas mesmo assim vejo nascerem flores em seus asfaltos.
A quem pise em sua terra e já se perceba em um caso de amor eterno, seu cheiro, sua cultura particular e única, despertam casos e caos.
Seu samba, puro e de raiz, ainda sobrevive em seu Recôncavo.

Ao te ver lá longe, no Sudeste.
Me senti Bahia, me senti sua, assim baiana, assim neguinha, exalando o jeito único baiano Brasil afora.
Ao voltar, me senti acolhida, amada, desejada.

Quem não gosta de samba, também te ama em sua plenitude.
Porque tú minha Bahia, é igual coração de mãe e tem espaço para todas as diferenças.
Se rock é diferencial, é baiano, logo já disse tudo!
Suas músicas tem mais cor, suas praias mais sabor.
Tú exalas em mim poesia.
Me inspira com tua gente forte e lutadora, que de preguiçosa, nada tem!

Um comentário: