Dualidade
seu brilho como um véu de estrelas cintilantes…
é levemente iluminado de um brilho azulado…
como um tapete de luz aveludado….
entonteço…
arrepio…
dualidade…
mordendo lábios
feito jambo…
que inebria, entontece…
amalgamados…sinto cada pedaço de ti em mim…
como uma fusão líquida
como o infinito
como um laço continuo
onde acaba um…começa o outro…
e quanto mais sinto mais quero…
das suas mãos se faz a doçura…
e doce e suave é você…
o acalento e o fogo quase queimam minha pele…
dualidade….
No seu mel eu mergulho e assim
me sinto mais dourada e leve
suave leveza… como mel quando escorre…
Me liberto em seu peito
me entremeio em suas pernas
me cubro com seu ardor
nos seus braços me faço mulher...