sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

apenas um poema...



Dualidade

A lua como um cálice derrama sobre o céu
seu brilho como um véu de estrelas cintilantes…

Seu corpo nú estendido na relva
é levemente iluminado de um brilho azulado…

Sua pele torna-se assim 
como um tapete de luz aveludado….

Ao seu contato estremeço…
entonteço…
arrepio…

um misto de frio e calor
dualidade…

abro os olhos e vejo você
mordendo lábios

lábios doces…com sabor ácido
feito jambo…

Seu corpo exala um perfume de homem
que inebria, entontece…




amalgamados…sinto cada pedaço de ti em mim…
como uma fusão líquida
como o infinito
como um laço continuo
onde acaba um…começa o outro…

percorre suas mãos sobre o meu corpo
e quanto mais sinto mais quero…

beijos loucos, suave leveza
das suas mãos se faz a doçura…
e doce e suave é você…

carinhos, contos e ternura
o acalento e o fogo quase queimam minha pele…
dualidade….





No seu mel eu mergulho e assim
me sinto mais dourada e leve 
suave leveza… como mel quando escorre…

chego assim em meu mais puro estado…
Me liberto em seu peito
me entremeio em suas pernas
me cubro com seu ardor
nos seus braços me faço mulher...